Múltiplos Efeitos do Astragalus membranaceus Atua no Gerenciamento do Diabetes Mellitus, Hipercolesterolemia, Hipertensão e Efeitos Antitumorais

Múltiplos Efeitos do Astragalus membranaceus

Atua no Gerenciamento do Diabetes Mellitus, Hipercolesterolemia, Hipertensão e Efeitos Antitumorais

Introdução

O Astragalus membranaceus é um dos medicamentos fitoterápicos mais populares no mundo. Na medicina tradicional Chinesa, é usado como remédio e alimento para revigorar o baço e reabastecer o qi.

O Astragalus membranaceus exerce múltiplos efeitos farmacológicos, incluindo regulação da função imune, anti-aging, antitumoral, redução da glicemia, redução dos lipídeos sanguíneos, efeitos antibacterianos, antivirais e proteção contra a radiação.

Mecanismos do Astragalus membranaceus

A patogênese do diabetes mellitus tipo II é atribuída principalmente à resistência à insulina, ao defeito funcional nas células das ilhotas β e à relativa insuficiência de insulina.

• O Astragalus membranaceus pode proteger as células β das ilhotas, reduzir os níveis de glicemia em jejum e insulina.
  
  
• Alguns estudos mostraram que o Astragalus pode reduzir a glicose no sangue, reduzindo o estresse do reticulo endoplasmático em pacientes com DMT2, aumentando, assim, a sensibilidade à insulina.
  
  
• O Astragalus também pode ligar e ativar os receptores ativados por proliferador de peroxissoma γ, inibir significativamente a glicosilação hepática, aumentar o metabolismo não oxidativo da glicose no músculo esquelético e melhorar significativamente a resistência à insulina.

Redução dos Lipídeos Sanguíneos

• Diminui os níveis de triglicerídeos séricos em ratos com DMT2 e melhora o distúrbio do metabolismo da gordura corporal
• Reduz os níveis de leptina sérica em ratos obesos induzidos por dieta hiperlipídica, aumentando os níveis de adiponectina sérica.

Resultados

Estudo em Humanos

Um estudo prospectivo, randomizado e controlado avaliou a eficácia do Astragalus membranaceus em mulheres hipertensivas na pós-menopausa. Os resultados obtidos foram:

• Houve melhora significativa na função diastólica após 12 meses de tratamento comparado ao controle, incluindo a velocidade anular mitral diastólica precoce (E’), a razão entre a velocidade do pico de fluxo mitral diastólico inicial e a velocidade de pico de fluxo mitral diastólico tardio (E/A), a razão de E 'para o final velocidade anular mitral diastólica (E '/ A') e a razão entre a velocidade do pico do fluxo mitral diastólico inicial (E) e E’.
  
  
• Um estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da administração de Astragalus membranaceus em pacientes com fadiga pós-derrame.
  
  
• A administração de Astragalus membranaceus é capaz de promover melhora significativa em pacientes com fadiga pós-derrame, principalmente com relação aos escores avaliados: índice de fadiga, funções cognitiva e social e qualidade de vida global. Esses resultados sugerem que os sintomas desenvolvidos por esses pacientes requerem uma atenção especial, e podem ser aliviados através de alternativas não farmacológicas

Estudo em Ratos

• O tratamento com Astragalus pode melhorar a apoptose e necrose das células musculares cardíacas em ratos diabéticos;
  
  
• O Astragalus melhorou a neuropatia periférica diabética;
  
  
• O Astragalus também pode aliviar o aumento da atividade das MMP2 e MMP9 e suas expressões proteicas nos fibroblastos da úlcera do pé diabético, promovendo a cicatrização.
  
  
• Promove a diferenciação celular, induz a secreção de adiponectina, aumenta a expressão de AMPK no tecido hepático de ratos com DMT2 e o mRNA do transportador de glicose 4 (GLUT4) no tecido adiposo.
  
  
• Pode inibir a metástase das células de câncer de pulmão de Lewis por inibição da ativação das vias de sinalização

Referências bibliográficas

LI, N. Y.; YU, H.; LI, X. L.; WANG, Q. Y. et al. Astragalus Membranaceus Improving Asymptomatic Left Ventricular Diastolic Dysfunction in Postmenopausal Hypertensive Women with Metabolic Syndrome: A Prospective, Open-Labeled, Randomized Controlled Trial. Chin Med J (Engl), 131, n. 5, p. 516-526, Mar 5 2018.

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