As
bebidas com adição de componentes estimulantes, muitas vezes designadas como
bebidas energéticas, foram lançadas no mercado em 1987 e desde então, seu
crescimento em todo mundo tem sido enorme. Pertencem a nova classe de alimentos
conhecidos como ‘alimentos funcionais’.
Estes
alimentos afetam favoravelmente funções particulares do corpo. Segundo Hilliam,
o desenvolvimento do mercado de alimentos funcionais está sujeito a influência
dos seguintes aspectos: mudança nas atitudes e expectativas dos consumidores,
crescente compreensão da ligação entre os constituintes das dietas e dos
processos fisiológicos e avanços na ciência e tecnologia de alimentos.
Segundo
o Safefood, as bebidas energéticas são definidas como produtos que contém
tipicamente cafeína, taurina e vitaminas, e podem conter uma fonte de energia
(carboidratos), ou outras substâncias, comercializadas com propósito específico
de fornecer real ou perceptiva melhoria psicológica ou efeitos na performance.
Entretanto
não há ainda um consenso sobre o nível máximo de cafeína e a funcionalidade dos
ingredientes tais como a taurina e a glucoronolactona.
No
Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), vinculada ao
Ministério da Saúde, faz distinção entre as bebidas para o praticante de
atividade física e as chamadas bebidas energéticas.