O melanoma cutâneo é o quinto câncer mais comum nos Estados Unidos. Um estudo conduzido por Loftfield et al. (2014) avaliou se o café e seus compostos bioativos podem estar associados inversamente com o desenvolvimento do melanoma. As informações sobre o consumo de café foram obtidas a partir de 447.357 indivíduos, através de um questionário relatando a frequência da auto-administração de café em 1995/1996, com um período de acompanhamento médio de 10 anos. Todos os indivíduos incluídos na análise estavam livres do câncer no início do estudo. O questionário permitiu posteriormente relacionar as taxas de risco para o consumo de café e o risco de melanoma subsequente em comparação a pessoas que não ingerem a bebida (grupo referência). No geral, o maior consumo de café foi inversamente associado com o risco de melanoma maligno, com um risco 20% menor para aqueles que consumiam quatro xícaras por dia ou mais. No entanto, o efeito foi estatisticamente significativo na proteção para o melanoma maligno, mas não melanoma in situ, sugerindo assim, uma etiologia diferente entre ambos. Os resultados preliminares sugerem que a ingestão de café e seus bioativos têm efeito protetor consideravelmente válido, mesmo com diminuição modesta no risco de melanoma.