A
cafeína é um importante estimulante do Sistema Nervoso Central (SNC). É
presente em uma grande quantidade de alimentos (cerca de 60 espécies de plantas
no mundo contêm esses compostos) como café, guaraná, cola, cacau ou chocolate,
chás e também nos remédios do tipo analgésico, medicamentos contra a gripe e
inibidores de apetite.
As
xantinas são substâncias capazes de estimular o sistema nervoso, produzindo um
estado de alerta de curta duração. É também a cafeína que confere as
propriedades características ao café.
Mecanismo
de ação: A ligação da adenosina, um neurotransmissor natural, aos seus
receptores, diminui a atividade neural, dilata os vasos sanguíneos, entre
outros.
A
cafeína se liga aos receptores da adenosina e impede a ação da mesma sobre o SNC.
A cafeína estimula a atividade neural e causa a constricção dos vasos
sanguíneos, pois bloqueia a ação da adenosina. Com o aumento da atividade
neural, a glândula pituitária (localizada sobre os rins) "pensa" que
algum tipo de emergência está ocorrendo, e libera grandes quantidades de
adrenalina, que causa uma série de efeitos no corpo humano, como a taquicardia,
aumento da pressão arterial, abertura dos tubos respiratórios (por isso muitos
medicamentos contra a asma contém cafeína), aumento do metabolismo e contração
dos músculos, entre outros. Um outro modo de ação da cafeína é o bloqueio da
enzima fosfodiesterase, responsável pela quebra do mensageiro AMPc, então os
sinais excitatórios da adrenalina persistem por muito mais tempo.
CONCENTRAÇÃO
RECOMENDADA
Utilizada
de 50 a 100mg por via oral. Em alguns casos doses acima de 200mg podem ser
usadas, mas a dose total de 1/dia não deve ser excedida.