Este estudo conduzido por Krzyżanowska et al. (2015) avaliou os determinantes da deficiência de vitamina K em pacientes suplementados (146) e não suplementados (22).
Parâmetros Avaliados
- O status de vitamina K foi avaliado utilizando a protrombina induzida pela ausência de vitamina K (PIVKA-II) e osteocalcina subcarboxilada (u-OC).
Resultados
- A concentração patológica de PIVKA-II (≥2 ng/mL) e porcentagem anormal de osteocalcina (≥ 20%) foram encontradas em 72 e 60 pacientes, respectivamente;
- Foi demonstrado o envolvimento do fígado, diabetes e a terapia com glicocorticoides como fatores de risco potenciais para a deficiência de vitamina K;
- A concentração patológica de PIVKA-II ocorreu mais frequentemente em pacientes com insuficiência pancreática e naqueles com 2 mutações graves em ambos os alelos dos genes CFTR;
- A porcentagem patológica de u-OC foi encontrada mais frequentemente em adultos com FC e naqueles que não receberam vitamina K.
Conclusão
A deficiência de vitamina K em pacientes com FC parece ser muito comum e persistente. A suplementação precoce de vitamina K em pacientes com FC parece estar garantida e o seu monitoramento deve ser constante.