Suplementação de Ômega-3 em Crianças com Transtorno do Espectro Autista Melhora os Comportamentos Estereotipados e Comunicação Social

por Equipe Hi-Nutrition / 5 Maio 2024 / Estudo Científico

Suplementação de Ômega-3 em Crianças com Transtorno do Espectro Autista

Melhora os Comportamentos Estereotipados e Comunicação Social

 

Introdução

Os transtornos do espectro autista (TEA) são deficiências neurológicas e de desenvolvimento que afetam a comunicação e os comportamentos sociais, a competência psicossocial e as atividades, principalmente em bebês e crianças.

Embora as causas do autismo permaneçam obscuras, fatores ambientais, genéticos e metabólicos podem desempenhar um papel importante no TEA. Outros fatores envolvidos no desenvolvimento do autismo incluem fatores imunológicos, perinatais, de neurodesenvolvimento, bioquímicos, psicossociais e familiares.

 

Ômega-3 no TEA

O sistema nervoso central contém ácidos graxos poli-insaturados (PUFAs), especialmente o ácido docosaexaenoico (DHA) e o eicosapentaenoico (EPA) que não podem ser sintetizados no corpo humano, mas devem ser fornecidos pela nutrição.

 

Os PUFAs são essenciais para o crescimento e função normal do cérebro.

  • A ingestão dietética de ácidos graxos poli-insaturados n-3, incluindo ácido eicosa-pentaenoico (EPA) e DHA, que são encontrados principalmente em peixes e óleo de peixe, pode alterar o risco de transtornos mentais e neurológicos em adultos;
  • Alguns estudos relataram que desequilíbrios ou deficiências de ácidos graxos podem estar envolvidos em distúrbios neurológicos da infância, incluindo distúrbios de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), dislexia e o TEA.

 

Resultados

Esse estudo duplo-cego, randomizado e clínico teve como objetivo avaliar os efeitos do ômega-3 nas atividades sociais, verbais e comportamentais em crianças com TEA. Os resultados obtidos foram:

  • O grupo de 1 melhorou significativamente os comportamentos estereotipados (p = 0,02), a comunicação social (p = 0,02) e o escore GARS (p = 0,001) após a intervenção em comparação ao grupo controle;
  • Nenhuma mudança significativa foi encontrada na pontuação da subescala de interação social.

 

Conclusão

Os resultados indicam que o tratamento com ômega-3 melhorou as características do autismo, incluindo comportamentos estereotipados e comunicação social.

 

Referências bibliográficas

DOAEI, S.; BOURBOUR, F.; TEYMOORI, Z.; JAFARI, F. et al. The effect of omega-3 fatty acids supplementation on social and behavioral disorders of children with autism: a randomized clinical trial. Pediatr Endocrinol Diabetes Metab, 27, n. 1, p. 12-18, 2021.

 

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