Estudos anteriores vêm demonstrando que a ingestão de glutamina, um aminoácido normalmente produzido pelo organismo, pode melhorar a taxa de recuperação do pico de produção de força, além de reduzir as taxas de dor muscular ao longo do período de recuperação de 72 horas. Baseado nessas informações, Legault et al. (2015) conduziram um estudo clínico a fim de avaliar os efeitos da suplementação de L-glutamina nas taxas de dor e força muscular do quadríceps após exercício excêntrico (alongamento do músculo alvo) e o publicaram em um importante periódico da área de Nutrição Esportiva, o Internacional Journal Sport Nutrition Exercise Metabolic. Os resultados demonstraram que L-glutamina promoveu pico relativo de torque superior em 180°/seg tanto imediatamente após o exercício (71±8% vs. 66±9%), como também após 72 horas (91±8% vs. 86±7%) (todos, p<0,01). Além disso, os voluntários que receberam glutamina produziram maiores (p<0,01) picos de torque normalizados em 30°/sec (Nm/kg) pós-exercício e, quando comparados às voluntárias, os homens (L-glutamina) também apresentaram maior pico de torque normalizado em 30°/sec (Nm/kg) (todos, p<0,05). Em toda a amostra, a L-glutamina resultou em menores taxas de dor após 24 (2,8±1,2 vs. 3,4±1,2), 48 (2,6±1,4 vs. 3,9±1,2), e 72 (1,7±1,2 vs. 2,9±1,3) horas pós-exercício (p<0,01).