O diabetes gestacional, uma condição cada vez mais frequentemente observada nas gestantes de todo o mundo, geralmente se desenvolve próximo ao 3º trimestre de gestação e tende a desaparecer após a gravidez. O uso de nutracêuticos tem sido cada vez mais frequentemente observado no controle deste tipo de diabetes, uma vez que estes podem regular os níveis de glicose e não causa efeitos adversos para a gestante e o feto. O zinco tem sido estudado com esta finalidade e com resultados promissores, além da vitamina D que, nos últimos tempos, vem se destacando como um nutriente de alto valor terapêutico. Um conduzido por Karamali et al. (2015) teve como objetivo avaliar os efeitos da terapia com zinco (30 mg/dia) no status metabólico em pacientes com diabetes gestacional. Os resultados demonstraram que a suplementação de zinco reduziu a glicose em jejum (-6,6±11,2 vs. +0,6±6,7mg/dL, P=0,005), os níveis de insulina (-1,3±6,6 vs. +6,6±12,2?IU/mL, P=0,003), o índice HOMA-IR (-0,5±1,6 vs. +1,5±2,7, P=0,001), além dos níveis de triglicérides (+13,6±61,4 vs. +45,9±36,5mg/dL, P=0,01). Outro estudo clínico, dessa vez conduzido por Yeow et al. (2015) demonstrou que o tratamento com vitamina D3 (4000 UI/dia) melhorou o funcionamento das células ? pancreáticas e restaurou o perfil metabólico na diabetes gestacional.