A doença cardiovascular é a primeira causa de morbidade e mortalidade, em ambos os sexos em várias regiões do planeta e o fator etiológico básico é a lesão aterosclerótica. Nos últimos 50 anos, têm-se empregado vultuosos recursos humanos e materiais num esforço incessante para se descobrir porque e como as artérias coronárias são afetadas pela aterosclerose, devido à impossibilidade de indicar, com certeza, quem desenvolverá uma síndrome isquêmica consequente à lesão aterosclerótica.

A dislipidemia, um importante fator de risco para doenças cardiovasculares (DCV), está intimamente relacionada ao desenvolvimento patológico da aterosclerose. Numerosos estudos confirmaram uma correlação negativa entre os níveis da lipoproteína de alta densidade (HDL-C) sérica e o risco de eventos cardiovasculares. No entanto, as estratégias tradicionais para redução do risco de DCV, que apenas aumentam os níveis de HDL-C, nem sempre produz resultados consistentes.

Independentemente do nível sérico de HDL-C, as partículas de HDL demonstraram ser ateroprotetoras, com efeitos através de várias funções, como o transporte reverso de colesterol (RCT), funções anti-inflamatórias e antioxidantes. 

Estudos têm demonstrado que uma gradual perda de peso pode ser mais efetiva na melhora da composição corporal e do desempenho físico que a perda rápida de peso.

Pesquisas também têm demostrado que as miocinas e os hormônios afetam a composição corporal e subsequentemente o desempenho. Por exemplo, a miostatina (MST) serve como um regulador negativo da massa muscular esquelética. Já a folistatina (FST) funciona com um regulador positivo da miostatina resultando em fator positivo de regulação da massa muscular esquelética. O fator de crescimento insulina-like (IGF-1) também é conhecido como um importante regulador positivo da massa muscular esquelética idêntico ao FST. O papel do IGF-1 na hipertrofia muscular e na inibição da MST já foi indicado na literatura. 

A disfunção sexual é multifatorial, incluindo fatores biológicos, psicológicos, relacionais e socioculturais. Algumas patologias, como a diabetes mellitus ou algumas doenças neurológicas e neoplásicas, podem, de forma direta ou indireta, afetar a função sexual. O próprio envelhecimento está também associado a uma diminuição da resposta sexual, atividade sexual e da libido. A diminuição dos níveis de estradiol na menopausa provoca uma diminuição da lubrificação vaginal e dispareunia.

Vários fármacos podem ter um efeito inibitório da função sexual, como os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) e os inibidores seletivos da recaptação de serotonina e noradrenalina (ISRSN), os antiestrogênicos (tamoxifeno e inibidores da aromatase) e os estrogénios orais (como os contraceptivos hormonais combinados).

A obesidade é um distúrbio metabólico, no qual a gordura corporal anormal ou excessiva se acumula como resultado do desequilíbrio entre ingestão de energia e gasto de energia. Atualmente, a prevalência da obesidade está aumentando em todo mundo e prevê-se que aumente ainda mais por causa da mudança no estilo de vida. A Organização Mundial de Saúde reportou uma prevalência do sobrepeso e obesidade em adultos de 39% (1,9 milhões) e 13% (650 milhões) em 2016, respectivamente.

De acordo com evidências, alguns fitoterápicos podem ser usados na síndrome metabólica e obesidade, uma vez que apresentam mecanismos que promovem redução do peso e modulação dos parâmetros metabólicos (DINH; THI PHUONG; MINH; MINH THUC et al., 2019).