O Ministério da Saúde e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), lançaram nesta segunda-feira (10) a chamada pública 13/2017, referente a pesquisas em alimentação e nutrição.
São R$ 5,6 milhões em recursos a serem distribuídos para propostas em oito linhas de pesquisa. O período de inscrições de propostas é de 10 de julho a 24 de agosto.

Um estudo realizado por Ebrahimpour Koujan et al. (2015) teve como objetivo avaliar a eficácia da suplementação de silimarina sobre os marcadores de estresse oxidativo e proteína C reativa (PCR) em pacientes diabéticos. Participaram deste estudo 40 indivíduos portadores de diabetes do tipo 2 com idades entre 25 e 50 anos e em uso de medicação hipoglicemiante. 

Um estudo duplo-cego e controlado por placebo conduzido por Jilani et al. (2015) teve como objetivo avaliar a eficácia da suplementação de vitamina E em adultos moderadamente anêmicos. Este estudo contou com a participação de 124 indivíduos portadores de anemia classificada como moderada, que foram randomizados em dois grupos: intervenção (n=82) e controle (n=42). 

Organizações não governamentais e o Conselho Nacional de Saúde iniciaram semana passada um movimento para aumentar impostos de um dos produtos associados com a escalada da obesidade no País: os refrigerantes. Embora o Brasil seja signatário de planos que recomendam a elevação dos tributos de bebidas açucaradas como forma de conter o avanço da doença, associações afirmam que as iniciativas registradas até agora são muito tímidas.

De acordo com uma pesquisa conduzida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2010 se estimava que cerca de 43 milhões de crianças eram classificadas como sobrepesadas ou obesas. A população de crianças obesas já atingiu proporções epidêmicas ao redor do mundo, como resultado de estilos de vida sedentários e hábitos alimentares que contribuem para o desenvolvimento de resistência à insulina e síndrome metabólica, que representam grandes fatores de risco para eventos cardiovasculares futuros, diabetes e acidentes vasculares cerebrais. 

Um estudo duplo-cego desenvolvido por Zahed et al. (2016) teve como objetivo avaliar o efeito da suplementação de Coenzima Q10 nos níveis de Proteína C-Reativa (PCR) como marcador inflamatório e homocisteína em pacientes dialíticos.