Introdução
O treino físico é responsável por estabelecer uma intervenção de saúde de forma eficaz e multipotente que pode limitar ou tratar o desenvolvimento de diversas doenças. Essas melhoras sistêmicas são impulsionadas por respostas moleculares, agudas e crônicas, ao exercício no músculo esquelético e em uma série de outros sistemas, órgãos e tecidos. As alterações nos músculos esqueléticos são importantes, pois é o tecido mais abundante em indivíduos saudáveis e, além de seu papel no movimento, é um regulador metabólico essencial e órgão endócrino.
Qualquer forma de atividade física, de forma especial o treino de resistência, é extremamente benéfico quando pensamos em aumento da massa e força muscular, especialmente os idosos. No músculo esquelético, a sobrecarga funcional induz hipertrofia resultando em aumento da massa muscular e do tamanho das fibras de uma maneira dose-dependente, além de que o exercício de resistência, ou até a contração muscular, aumenta de forma geral a renovação de proteína muscular em favor da síntese proteica através da ativação da via mTOR.
Além de seu efeito anabólico direto, o exercício demonstrou aumentar os níveis circulantes de IGF-1 e andrógenos, enquanto diminui os níveis de miostatina, e também, a atividade física promove a restauração da sensibilidade à insulina, biogênese mitocondrial e reduz a inflamação.
O consumo de chá e diversas variações da planta Camellia sinensis é uma tradição. O chá preto, oolong e verde são comumente consumidos sendo valorizado pela composição de nutrientes encontrados em suas raízes, caules e, folhas.
O chá roxo, um cultivo relativamente novo da planta Camellia sinensis, foi desenvolvido em condições de crescimento únicas (tipicamente a 1.500 – 2.500 metros acima do nível do mar, resultando em alta exposição à luz ultravioleta) que contribuem para que essa variação de chá apresente coloração vermelho-púrpura. Estas folhas são consideradas ricas em antocianinas e poifenóis, como epigalocatequina galato (EGCG) e epicatequina galato (ECG), compostos que são valorizados por seu teor de cafeína e a capacidade de agir em vários papéis biológicos.
O chá roxo também contém várias antocianidinas (malvidina, peralgonodina e cianidina 3-O-galactosídeo) e também 1,2-di-O-galloil-4,6-O-(S)-hexahidroxidifenoil-β-D-glicose (GHG), um tanino hidrolisável não encontrado em outras formas comumente consumidas de chá, com potencial impacto para o peso corporal, saúde da pele e fluxo sanguíneo.