Introdução
Diversas estratégias são utilizadas para redução do peso, como por exemplo atividades físicas e a utilização de fitoterápicos, pois quando combinados, servem para combater à obesidade, inflamação e prevenção de doenças metabólicas. O extrato do chá verde é usado para perda de peso e também devido aos seus benefícios anti-inflamatórios e antioxidantes.
O mecanismo considerado hipotético do chá verde na perda de peso, ocorre através de um considerável aumento do gasto de energia em repouso e do aumento da oxidação de gorduras. Esses processos ocorrem devido à presença da cafeína e das catequinas presentes no chá verde. Já os efeitos anti-inflamatórios são devido às reduções na síntese de citocinas pró-inflamatórias.
A irisina (hormônio secretado pelo músculo esquelético) pode converter o tecido adiposo branco em «tecido adiposo bege», que está associado a efeitos positivos na saúde, tais como controle de massa de gordura, tolerância à glicose, melhora da resistência à insulina, prevenção de perda muscular, aumento dos níveis de adiponectina e redução da inflamação sistêmica. Assim, a irisina ganhou grande interesse como um novo alvo potencial para prevenir e tratar distúrbios metabólicos, como obesidade e diabetes. Os exercícios físicos podem aumentar os níveis de irisina.
A prática de exercícios físicos e a suplementação com o chá verde pode modular de forma independente parâmetros antropométricos e os níveis de adipocinas. Já em relação às medidas na concentração da irisina tem sido conflitante. Estudos têm demonstrado que a suplementação com chá verde e a realização de exercícios de endurance promovem diminuição significativa nos níveis de PCR e aumenta os níveis de adiponectina quando comparado com os indivíduos que praticaram apenas os exercícios de endurance. Porém, os níveis de irisina não foram estabelecidos.