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A disfunção erétil é caracterizada pela inabilidade de se alcançar ou manter uma completa ereção durante o ato sexual. A ereção peniana é um fenômeno neurovascular modulado por fatores psicológicos e hormonais, cujo resultado final é o relaxamento da musculatura lisa do pênis. Alguns fitoterápicos auxiliam no gerenciamento de pacientes com disfunção erétil. A Kaempferia parviflora é uma planta medicinal da família Zingiberaceae que tem sido utilizada na medicina popular em alguns países. Seu extrato é tradicionalmente utilizado para o tratamento da hipertensão e diversos mecanismos explicam seus benefícios cardiovasculares.
O Diabetes Mellitus Tipo 2 (DMT2) é uma doença metabólica caracterizada por aumento da glicemia de Jejum e hemoglobina glicada (HbA1c), o que indica o distúrbio no metabolismo da glicose. A taxa de prevalência do diabetes tem aumentado, estimando-se que 451 milhões de pessoas no mundo tenham sido diagnosticadas em 2017 e se pressupõe que esse valor aumente para mais de 693 milhões em 2045. A hiperglicemia crônica e resistência à insulina do diabetes tipo 2 podem levar à dislipidemia e complicações macrovasculares e microvasculares.
Os distúrbios do sono continuam sendo um dos problemas perturbadores que influenciam a qualidade de vida entre os pacientes em hemodiálise.
De acordo com as estatísticas, aproximadamente 45-85% dos pacientes em hemodiálise sofrem de vários distúrbios do sono, incluindo insônia, síndrome das pernas inquietas, distúrbios respiratórios do sono e sonolência diurna excessiva, dos quais a insônia foi relatada como o distúrbio mais comum, correspondendo a mais de 50%.
Intervenções farmacológicas e não-farmacológicas limitadas foram investigadas para enfocar pacientes em hemodiálise que sofrem distúrbios do sono. No entanto, considerando os efeitos adversos graves de alguns fármacos e do abuso potencial, a administração de medicamentos para insônia e distúrbios do sono pode não ser adequada para a melhora em longo prazo entre esses pacientes.
A doença arterial coronariana (DAC) é uma das mais importantes causas de morte ao redor do mundo. Os fatores de riscos associados com DAC envolvem: baixa aderência as dietas de baixa ingestão calórica, sedentarismo e taxas elevadas de obesidade. Em relação à obesidade, vale destacar a forma abdominal que aumenta os fatores de riscos cardiometabólicos (diabetes tipo 2, hipertensão, hiperlipidemia, resistência à insulina e hipertrofia ventricular esquerda). O tecido adiposo e os adipócitos secretam várias substâncias com atividade biológica, conhecidas como “adipocinas”. Essas substâncias estão envolvidas na regulação de muitos processos biológicos, tais como: regulação do apetite, balanço energético, metabolismo dos lipídios, pressão sanguínea, inflamação e sensibilidade à insulina.
Existem inúmeros tratamentos para a regulação dos distúrbios associados com a obesidade, porém seu uso contínuo pode acarretar em efeitos adversos que levam a uma baixa aderência ao tratamento. O uso de fitoterápicos vem se destacando nesse grupo de pacientes e com resultados satisfatórios no auxílio dos transtornos associados com a obesidade.