Modismo anti-glúten ainda tem grande propagação no ambiente digital

por NUTRIÇÃO EM PAUTA / 9 Janeiro 2019 / Notícias do Mercado
Muito se ouve falar sobre glúten, proteína presente no pãozinho de cada dia, na macarrona da nona e nos bolos do café da tarde, bem como na dietas radicais que excluem o consumo deste nutriente. De acordo com um levantamento inédito, realizado pela SEMrush, empresa que atua no ramo de marketing digital, o termo 'dieta sem glúten' foi procurado por mais de 327 mil brasileiros em ferramentas de pesquisas como Google e Bing de junho a novembro de 2018. 

Mas, diferentemente do movimento gluten-free propagado de maneira irresponsável por alguns influenciadores de opinião, a alimentação isenta da proteína além de causar fadiga, falta de concentração, desequilíbrio intestinal, distúrbios no controle glicêmico, desenvolvimento de problemas cardiovasculares, entre outros sintomas, não deve estar atrelada ao controle de peso ou ser vista como prática saudável para este fim. 

A dieta que antes era exclusiva dos pacientes celíacos de repente passou a ser seguida para outras finalidades, como por quem quer emagrecer, por exemplo. A mídia tem muitas vezes uma quantidade vasta de informações que são colocadas como verdade absoluta e as pessoas tendem a acompanhá-las sem o devido cuidado, pesquisa e acompanhamento. 

O trigo carrega vitaminas e fibras essenciais para manter o equilíbrio da microbiota, conjunto de bactérias que vivem em nosso sistema digestivo. Nós temos cerca de dois quilos de bactérias em nosso corpo e o equilíbrio entre as benéficas e maléficas é o que nos deixa saudável. Quando retiramos um alimento da nossa dieta, o metabolismo de intestino é alterado. No caso do glúten, o consumo regular impede a absorção excessiva de gorduras e açúcares no organismo.
 
Outro ponto de extrema importância ao adotar qualquer dieta é seguir uma orientação profissional a fim de evitar deficiência de nutrientes importantes para a saúde. O segredo está no equilíbrio das porções. Uma alimentação saudável deve incluir todos os grupos de nutrientes, como carboidratos, proteínas, gorduras e minerais.

Fonte
Dra. Vanderli Marchiori - Nutricionista, Fitoterapeuta pelo Manchester Institute, Vice-presidente da APFIT – Associação Paulista de Fitoterapia, Assessora técnica da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto e da ABICAB, Professora do Curso de Especialização em Nutrição Clínica Funcional e Fitoterapia da PUCPR. Consultora em Nutrição da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo).
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