Hormônio de crescimento bioativo em homens e mulheres mais velhos: é relação com marcadores imunes e saúde

por Elsevier / 20 Setembro 2017 / Estudo Científico

Alguns estudos demonstraram uma redução em parâmetros da secreção de GH de 15% a 70% em homens e mulheres com mais de 60 anos de idade, em comparação com jovens adultos. De acordo com os pesquisadores, os níveis de GH diminuem em 50% 7 anos após a puberdade. Eles ainda argumentam que atenuação deste eixo pode levar a fragilidade através de uma série de correlatos fisiológicos que se manifestam clinicamente por lentidão, fraqueza, perda de peso, baixa atividade e fadiga. A eventual utilização da terapia de GH em idosos foi revista extensivamente e há um consenso de que essa abordagem não é segura. No entanto, em 2009, tratamento de GH como uma terapia antienvelhecimento classificou no topo da lista de pesquisas na internet relacionadas a saúde.

A evidência para suportar uma ligação entre o eixo somatotrópico/IGF e saúde/expectativa de vida é muito forte. Vias de sinalização neste eixo são postuladas para auxiliar na regulação do envelhecimento e de doenças. De fato, a supressão da sinalização do GH em modelo animal leva a vida útil estendida. Mais recentemente, a deficiência do receptor de GH em ratos demonstrou diminuição da risco para câncer e diabetes como bem como uma expressão de outros benefícios à saúde.

Além de vincular defeitos no eixo GH/IGF para aumento da longevidade em modelos invertebrados e roedores, os efeitos benéficos da redução da atividade do eixo somatotrópico em seres humanos é também sugerido por resultados de alguns estudos, contudo, resultados contraditórios e inconsistências em outros estudos mostram que o tema é claramente controverso e pode mesmo ser específico da doença.

2.   Material e métodos

                Neste estudo, quarenta e um homens e mulheres mais velhos foram recrutados e preencheram o PROMIS (Patient-Reported Outcomes Measurement Information System, U.S. Department of Health and Human Services) e realizaram testes de desempenho físico e amostras de sangue em jejum obtidas em repouso para avaliação de biomarcadores hormonais e de imunologia.

3.   Resultados

Quando medido pelo bioensaio de GH da linha tibial bem estabelecida, a metade das amostras de plasma (n = 20) continha GH biodegradável (bGH), mas a outra metade (n = 21) não conseguiu montar aumentos na largura da placa tibial acima dos controles injetados com solução salina. Essa diferença não se correlacionou com a idade, sexo ou funcionalidade física do doador de plasma. Também não se correlacionou com as concentrações de hGH avaliadas pelo imunoensaio. Nos casos em que a bGH foi detectada, vários modelos de regressão hierárquica predisseram que os linfócitos GHRH, c-peptídeos, VEGF, NPY, IL-4 e T-reguladores estavam associados à diferença e a predisposição à bGH.

4. Conclusão

                Os resultados deste estudo sugerem que as ações de bGH a nível celular podem ser modificadas por outros fatores, o que explica a falta de correlações observadas neste estudo.

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